quinta-feira, 13 de maio de 2010

Dom Bosco

DOM BOSCO

Atualidade do educador

Muitos dos leitores podem questionar o porquê de tanto insistir em Dom Bosco enquanto educador se ele viveu e atuou em uma época diferente da nossa ( século XIX) e em um país diferente do nosso ( norte da atual Itália ). Também podem questionar o fato de ele ser padre e, hoje, o ensino ser laico.

Pois bem. Começando pelo último questionamento, o ser ou não padre ( ou religioso de qualquer instituição) não melhora nem piora a qualidade de ninguém. Prefiro referir-me a ótimos e péssimos praticantes de alguma religião. E isso independente de credo religioso ou descrença religiosa; o que faz alguém ser melhor ou pior não é o rótulo, mas a coerência com uma escala de valores que carrega consigo ( ou deveria carregar). E isso vale para todos os tempos, inclusive o de Dom Bosco e o nosso. Se, no tempo dele, a educação estava atrelada a uma religião ( católica) e se isso tinha convenientes e inconvenientes, a educação, a educação laica também os tem, uma vez que ela está atrelada a alguma instituição ou algum segmento social- só que não quer assumir ou dizer sobre esse(s) seguimento(s).

Quanto aos argumentos de tempo e espaço: tanto no século XIX como em pleno século XIX, bem como no norte da atual Itália naquele tempo e no Brasil de hoje, há:
• Jovens abandonados pelas diversas instituições sociais.
• Jovens saídos de prisões, sem nenhuma perspectivas de inclusão social.
• Jovens que são explorados em seu trabalho ( quanto o têm) ou por terceiros nos semáforos ou mesmos precisando “ vender o seu corpo” para sobreviver ( prostituição).
• Jovens mergulhados na alienação quer por meio de drogas ( lícitas ou ilícitas ) quer por meio de uma imprensa que desinforma e semeia a “cultura da morte” ou mesmo numa instituição escolar que, que apesar dos esforços dos educadores, presta-se apenas para dar alguns rudimentos de leitura para deixar o jovem sempre dependente de algum político assistência que, assim, se perpetua no poder.
Isso existia na Europa do século XIX e existe no Brasil do século XXI.

Não podemos esquecer que Dom Bosco atraía para si os jovens desempregados, que vinham da zona rural em busca de oportunidades em Turim; visitava-os em seus empregos, nas prisões e os acolhia quando de lá saíam; atraía os jovens em geral ao Oratório Festivo-que funcionava integralmente, ao contrário dos outros oratórios da época, que funcionavam somente por algumas horas- e os jovens sem paróquia. Não só isso, Dom Bosco usava uma linguagem que eles compreendiam, usava, inclusive, o dialeto das vilas de onde os jovens vinham, brincava com eles e nunca dava castigos, tão comuns na educação e na mentalidade da época.

E os nossos jovens, hoje, não precisam sentir-se acolhidos e compreendidos como os daquele tempo?

Precisamos, mais do que nunca, conhecer o pensamento e a prática desse grande educador, o padre João Bosco. Ele não ficou trancado em seu gabinete, sonhando e escrevendo bonito como muitos teóricos que conhecemos. Ele saiu em campo, “arregaço as mangas” e trabalhou. Dom Bosco não esperava as coisas acontecerem para, depois, “correr atrás do prejuízo”; prevenia situações complicadas trabalhando pelos jovens ( veja o Sistema Preventivo de Educação: fé-razão-amor). “ Se existem jovens maus, é porque ninguém cuida deles”, falava.

E nós, o que fazemos? E nossa sociedade? E nossos governantes? O que Dom Bosco diria, hoje, de nós, de nossa sociedade e de nossos governantes?

Por isso e tudo o mais, Dom Bosco está atualíssimo em pleno século XXI. Portanto, convido os leitores a lerem os artigos que aqui coloquei.

Boa leitura a todos!

Homenagem a um grande Educador

Não é porque a educação é laica 9 isto é, não religiosa) que poderemos ignorar a grande contribuição que João Bosco, um padre católico, deu á Educação de seu tempo e até mesmo á de hoje. Vale lembrar, por exemplo, que ele acolhia a todos os tipos de jovem, inclusive os delinqüentes ( e isso quando ainda nem se falava em inclusão escolar!), e era contra castigos corporais, tão comuns na mentalidade da época ( segunda metade do século XIX, na Itália ). Enfim, antecipou, em sua época, o que ainda está começando a ser feito no século XIX. Algumas crianças me procuraram para que eu colocasse aqui algo sobre o retrato daquele padre que elas viram em meu caderno de anotações. Quero lembrar que não se trata de doutrinação, mas de oferecer dúvidas e curiosidades. A seguir, um breve texto de minha autoria:

João Bosco, nascido na Itália, em 1815.

Um grande amigo das crianças, dos adolescentes e dos jovens. Filho de família pobre, perdeu o pai quando tinha 2 anos. A mãe era analfabeta, mas sempre ajudou o filho a estudar. Trabalhava e estudava com muito sacrifício, andando vários quilômetros a pé para a escola. Ajudava sempre seus amigos, seus colegas. Fazia brincadeiras e contava histórias para alegrá-los.

Conseguiu formar-se padre, que, naquela época, também era professor. Naquele tempo, a maior parte das pessoas não ia para a escola, não estudava.

O padre João Bosco ajudou as crianças e os adolescentes pobres a estudarem e terem uma profissão. Naquela época, a escola era muito chata, e os alunos para ensinar e brincar, mudando o jeito da escola.

Ele recebia bem qualquer criança e adolescente que quisesse ficar com ele, especialmente os pobres e até mesmo quem era abandonado ou saísse das prisões. Acolhia a todos!

Bem antes de morrer, João Bosco formou um grupo de padres para agir como ele. Esse grupo cresceu e chegou a outros países, inclusive aqui no Brasil. São os padres Salesianos.

Além deles, há as Religiões ( Filhas de Maria Auxiliadora ), os grupos de leigos ( cooperadores Salesianos), entre outros ( inclusive um Brasileiro: Canção Nova).

Mesmo quem não gosta da igreja e dos padres precisa saber que Dom Bosco foi um grande defensor de crianças, adolescentes e jovens, daqueles que ele conhecia e também dos que não conhecia. Inclusive você e seus amigos!

Texto: João César.

Dom Bosco sonhou Brasília

Numa tarde de 1883, o padre Felipe Rinaldi, entrando no escritório de Dom Bosco, em Turim, surpreendeu o santo, que, com um globo terrestre sobre a mesa de trabalho e os olhos perdidos ao longe, acarinhava, com uma das mãos, a parte referente ao Brasil. No dia 30 de agosto, tinha feito, em sonho, misteriosa e extensa viagem, em que percorrera toda a América do Sul, de ponta a ponta.

No sonho, um jovem de 16 anos, amável e de beleza sobre-humana, o acompanha durante toda a fantástica viagem e se apresenta como amigo seu e dos Salesianos. Ele disse que vinha, em nome de Deus, mostrar-lhe o trabalho a ser realizado.

Diz o Jovem:

-Isso acontecerá antes que passe a segunda geração.

Pergunta Dom Bosco:

-Qual será a segunda geração?

O Jovem fala:

-A presente não conta. Será outra, depois outra.

E Dom Bosco, querendo ainda mais clareza:

-Quantos anos compreende cada geração?

Ele responde:

-Sessenta anos.

A primeira da Congregação dos Salesianos teve início em 1859. Segundo a determinação do jovem guia, essa geração não deve ser contada. Ao excluí-la, a próxima teve início sessenta anos depois, em 1919, estendendo-se até 1979. A partir daí, no período de 1979 a 2039, é que seria a segunda geração, atribuindo-se a 2039 a data final para a realização das palavras proféticas do jovem: “ Isso acontecerá antes que passe a segunda geração”.

Dom Bosco localizou o local na faixa compreendida pelos paralelos 15 a 20, entre a Cordilheira dos Andes e o Oceano Atlântico, exatamente onde foi instalada a nova capital do Brasil.

Embora o sonho seja o futuro missionário da Congregação na América do Sul, Dom Bosco viu, incidentalmente, também outras coisas, tanto rios caudalosos e florestas imensas como minas de ouro, de pedras preciosas, depósitos de petróleo.

No entanto, em nenhum outro ponto da referida faixa continental, um acontecimento como a construção de Brasília obteve repercussão maior no progresso e na riqueza de um país.

Fonte:http://domboscoeducador.blogspot.com.

Enxergando a luz




Mensagem
Começando a enxergar a luz

Nossa vida é tocada por muitas luzes diferentes. A luz do sol e da lua. A luz de lâmpadas e iluminarias. A luz do fogo, as luzes da cidade, a luz de vela e a de lamparina. Faróis, luzes noturnas, luzes de néon. Luzes fracas e luzes ofuscantes. Luzes que enganam e luzes que confundem.

Todas elas têm ama coisa em comum: no final, apagam-se. Não são confiáveis. Jamais podem ser usadas como a luz principal que iluminará nossa vida. Há somente uma luz que jamais se apaga. Ela provém de Deus.

Ela é Deus.

A luz de Deus é a VERDADEIRA luz. Ela nos esclarece. Todas as outras luzes confundem. A luz divina revela a verdade. Todas as outras luzes obscurecem a verdade. A luz de Deus nos tira da cegueira e nos ajuda a enxergar de uma forma que nunca conseguimos antes. Ele diz: “Guiarei os cegos por um caminho que não conhecemos, fá-los-ei andar por veredas desconhecidas; tornarei as trevas em luz perante eles, e os caminhos escabrosos, planos. Essas coisas lhes farei e jamais os desampararei” ( Is 42:16). A luz de Deus penetra nas trevas, e as trevas não podem prevalecer.

Se não seguirmos a verdadeira luz, estaremos nos encaminhando para as trevas.

Deus não quer que sejamos uma luz. Quer que o sigamos. E Ele se tornará a nossa luz.

Autor desconhecido.