sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria



Nós acreditamos e confessamos que Jesus de Nazaré é o Filho de Deus. Desde toda a eternidade. Ele vive na Glória do Pai. Veio ao mundo e tornou-se semelhante a nós, manifestação encarnada do amor do Pai. Um amor que ultrapassa tudo o que os homens podem imaginar e dizer.

Os teólogos e os discípulos de Jesus tê, cada um, a sua própria maneira de falar do ministério da encarnação. São João começa o seu Evangelho por um hino a Cristo, que proclama: "E a Palavra se fez carne (quer dizer 'homem') e veio morar entre nós. Nós vimos a sua glória" (Jo 1,14).

Na epístola aos Filipenses, São Paulo cita um hino batismal que descreve a encarnação do Filho de Deus, Jesus Cristo, como um movimento do "alto" para a "terra" (quer dizer: de Deus para os homens) que volta para o "alto": "Ele, existindo em forma divina..., despojou-se, assumindo a forma de escravo... Humilhou-se, fazendo-se obediente até a morte - e morte de cruz! Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome, para que...todo joelho  se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda lingua confesse: 'Jesus Cristo é o Senhor' "(Fl 2, 6-11)

Na sua epístola aos Gàlatas, São Paulo descreve "vida de Jesus " numa só frase: "Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sujeito á Lei..., para... recebermos a dignidade de filhos" (Gl 4, 4-5).

São João dirige-se á sua comunidade de maneira ainda mais direta: "Deus enviou o seu Filho único ao mundo, para que tenhamos a vida por meio dele... E nós vimos, e damos testemunho: o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo" (I Jo 4, 9-14).

Dois evangelistas, São Mateus e São Lucas, contam como Jesus veio ao mundo. Começam o seu livro pelo "Evangelho da infância" (Mt 1-2; Lc 1-2).