sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria



Nós acreditamos e confessamos que Jesus de Nazaré é o Filho de Deus. Desde toda a eternidade. Ele vive na Glória do Pai. Veio ao mundo e tornou-se semelhante a nós, manifestação encarnada do amor do Pai. Um amor que ultrapassa tudo o que os homens podem imaginar e dizer.

Os teólogos e os discípulos de Jesus tê, cada um, a sua própria maneira de falar do ministério da encarnação. São João começa o seu Evangelho por um hino a Cristo, que proclama: "E a Palavra se fez carne (quer dizer 'homem') e veio morar entre nós. Nós vimos a sua glória" (Jo 1,14).

Na epístola aos Filipenses, São Paulo cita um hino batismal que descreve a encarnação do Filho de Deus, Jesus Cristo, como um movimento do "alto" para a "terra" (quer dizer: de Deus para os homens) que volta para o "alto": "Ele, existindo em forma divina..., despojou-se, assumindo a forma de escravo... Humilhou-se, fazendo-se obediente até a morte - e morte de cruz! Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome, para que...todo joelho  se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda lingua confesse: 'Jesus Cristo é o Senhor' "(Fl 2, 6-11)

Na sua epístola aos Gàlatas, São Paulo descreve "vida de Jesus " numa só frase: "Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sujeito á Lei..., para... recebermos a dignidade de filhos" (Gl 4, 4-5).

São João dirige-se á sua comunidade de maneira ainda mais direta: "Deus enviou o seu Filho único ao mundo, para que tenhamos a vida por meio dele... E nós vimos, e damos testemunho: o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo" (I Jo 4, 9-14).

Dois evangelistas, São Mateus e São Lucas, contam como Jesus veio ao mundo. Começam o seu livro pelo "Evangelho da infância" (Mt 1-2; Lc 1-2).

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Creio no Espírito Santo



O Espírito Santo é a terceira Pessoa da Santíssima Trindade. Não o podemos ver, reter nem mostrar. Não podemos dispor dele, porque ele é Deus e age secretamente no mundo e nos corações. A Nicodemos, um Doutor de Israel, Jesus diz: "O vento sopra onde quer e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim é também todo aquele que nasceu do Espírito" (Jo 3,8).

Mas podemos experimentar a sua existência e a sua ação: quando um homem ou uma mulher fala de Deus de tal maneira que os outros abraçam a fé. Quando alguém sofre ou dá a sua vida pelo Evangelho. Quando alguém respira paz e alegria, quando promove a justiça ou se dedica ao serviço dos outros. Quando duas pessoas enterram a acha de guerra e se reconciliam. Quando alguém agiu mal e repara as suas faltas. Quando uma pessoa, amargurada pelo ódio, começa a perdoar e a amar. Quando alguém, que só pensa em si, abre os olhos para o sofrimento dos outros. Quando ma pessoa se compromete a serviço dos outros, pedindo que se respeite a flora e a fauna, a água e o ar - a vida posta em perigo pelo homem...

São Paulo diz-nos:

"O amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado".
Carta aos Romanos 5,5

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

A Igreja como comunhão



Criado o ser humano á própria imagem e semelhança, Deus o criou para a comunhão. O Deus criador que se revelou como Amor, Trindade, comunhão, chamou o homem a entrar em intimidade relação com ele e á comunhão interpessoal, isto é, á fraternidade universal.

Essa é a mais alta vocação do homem: entrar em comunhão com Deus e com os outros homens seus irmãos.

Esses desígnios de Deus foi comprometido pelo pecado que quebrou todo tipo de relação: entre o gênero humano e Deus, entre o homem e a mulher, entre irmão e irmã, entre os povos, entre a humanidade e a criação.

Em seu grande amor, o Pai mandou seu filho para que, novo Adão, reconstruísse e levasse toda criação á plena unidade. Ele, vindo entre nós, Constituiu o início do novo povo de Deus, chamando, ao redor de si, apóstolos e discípulos, homens e mulheres, parábola viva da família humana reunida em unidade. A eles anunciou a fraternidade universal no Pai que nos fez seus familiares, filhos seus e irmãos entre nós. Assim ensinou a igualdade na fraternidade e a reconciliação no perdão. Inverteu as relações de poder e de domínio, dando ele mesmo o exemplo de como servir e escolher o último lugar. Durante a última ceia, confiou-lhes o mandamento novo do amor mútuo: "Eu vos dou um novo mandamento: que vos ameis uns aos outros; como eu vos tenho amado,assim amai-vos também vós uns aos outros" (Jo 13,34; cf. 15,12); instituiu a Eucaristia que, fazendo-nos comungar no único pão e no único cálice, alimenta o amor mútuo. Dirigiu-se então ao Pai pedindo, como síntese de seus desejos, a unidade de todos conforme o modelo da unidade trinitária: "Meu Pai, que eles estejam em nós, assim  como tu estás em mim e eu em ti; que eles sejam um!" (Jo 17,21).

Entregando-se, depois, á vontade do Pai, no mistério pascal, realizou a unidade que ensinara os discípulos a viver e que pediu ao Pai. Com sua morte de cruz, destruiu o muro de separação entre os povos, reconciliando todos na unidade (cf. Ef 2,14-16), ensinando-nos assim que a comunhão e a unidade são o fruto da participação em seu mistério de morte.

A vinda do Espírito Santo, primeiro do aos que têm fé, realizou a unidade querida por Cristo. Efundido sobre os discípulos reunidos no cenáculo com Maria, deu visibilidade á Igreja, que, desde o primeiro momento, se caracteriza como fraternidade e comunhão, na unidade de um só coração e de uma só alma (cf. At 4,32).

Essa comunhão é vínculo da caridade que une entre si todos os membros do mesmo Corpo de Cristo, e o Corpo com sua Cabeça. A mesma presença vivificante do Espírito constrói em Cristo a coesão orgânica: ele a coordena e dirige com diversos dons hierárquicos e carismáticos que se complementam entre si; ele a embeleza com seus frutos.

Em sua peregrinação por este mundo, a Igreja, una e santa, caracterizou-se constantemente por uma tensão, muitas vezes sofridas, rumo á unidade efetiva. Ao longo de seu caminho histórico, tomou sempre maior consciência de ser povo e família de Deus, Corpo de Cristo, Templo do Espírito, Sacramento da íntima união do gênero humano, comunhão, ícone da Trindade. O Concílio Vaticano II ressaltou, como talvez nunca antes, a dimensão mistérica e comunional da Igreja.


Vida fraterna em comunidade
"Congregavit nos in unum Cristi amor"






















terça-feira, 12 de setembro de 2017

O Batismo



O Batismo é o sacramento comum a todos os cristãos. A igreja administra-o segundo a missão que o Senhor lhe confiou: "Ide...fazei discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo". (Mt 28,19). Os ministros ordinários do Batismo são o bispo, o sacerdote ou o diácono. Em caso de necessidade grave, qualquer pessoa - mesma não estando batizada - pode administrá-lo, desde que queira fazer o que faz a Igreja (cf. CIC 1256).

O Batismo vale uma vez por todas. Não se pode revogá-lo nem reiterá-lo porque imprime no cristão um selo espiritual definitivo da sua pertença a Cristo. A este selo indelével, dá-se o nome de "caráter batismal", que nenhum pecado pode apagar, mesmo que o pecado impeça o Batismo de produzir seus frutos de salvação (cf. CIC 1272).

O Batismo institui uma relação pessoal com cada uma das Pessoas da Santíssima Trindade: o Espírito Santo derrama em nós a graça santificante que nos torna "participantes da natureza divina" (2 Pd 1,4). Isso significa que somos filhos adotivos de Deus em Jesus Cristo, que é Filho Único do Pai. A graça santificante encerra as virtudes teologais de fé, esperança e caridade, em virtude das quais podemos conhecer Deus como ele se conhece, amá-lo como Ele se ama, e esperar viver para sempre em comunhão com Ele, conforme o seu desejo. A graça comporta também os dons do Espírito Santo, que pode levar-nos a viver e a agir sob a sua moção (CIC 1266). O Batismo faz-nos também participantes do sacerdócio de Cristo, da sua missão de sacerdote, profeta e rei, isto é permitir-nos oferecer-nos com Ele ao Pai, testemunhar o Evangelho e consagrar o mundo a Deus: é o sacerdócio comum dos fiéis.

O Batismo apaga o pecado original, opera o perdão dos pecados, torna-nos filhos de Deus, irmãos e irmãs de Jesus Cristo, membros da Igreja. Somos irmãos e irmãs uns dos outros e podemos dizer de verdade: "Pai nosso que estais no céu".

O Batismo é um começo, primícia de Deus que é preciso fazer frutificar ao longo de toda a vida. Se somos fiéis a Cristo na fé, na esperança e na caridade, então, a graça recebida no Batismo atua em nós e cresce. O Batismo encontra, portanto, a sua plena realização na santidade a que todos somos chamados e que se realiza progressivamente graças ao crescimento da vida de Deus em nós.

"No Batismo, fostes sepultados com Ele, com Ele também fostes ressuscitados, porque cresce na força de Deus, que O ressuscitou de entre os mortos".

Carta aos Colossenses 2,12 






quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Comunidade, Lugar de Abertura



As pessoas se agrupam porque são da mesma carne, do mesmo sangue, da mesma aldeia ou da mesma tribo. Algumas pessoas, o buscarem segurança e conforto, se reúnem porque se parecem e partilham da mesma visão de si mesmas e do mundo. Outras, porque querem crescer no amor universal e na compaixão: são as que criam a verdadeira comunidade.
O que distingue uma comunidade de um grupo de amigos é que, numa comunidade, verbalizam nossa dependência mútua e nossos laços, anunciamos a finalidade e o espírito que nos une, reconhecemos juntos que somos responsáveis uns pelos outros e que nosso laço vem de Deus, que é um dom de Deus. Foi ele quem nos escolheu e nos uniu numa aliança de amor e numa solicitude mútua. Um grupo de amigos também pode se tornar uma comunidade, se o seu sentido de participação crescer, se se abrir aos outros e se crescer o sentimento de responsabilidade de uns em relação aos outros. 
Comunidade Lugar do perdão e da festa
Jean Vanier

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Videira



Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor: Todo ramo que não der fruto em mim, ele o cortará; e podará todo o que der fruto, para que produza mais fruto. Vós já estais puros pela palavra que vos tenho anunciado. Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Assim também vós: não podeis tampouco dar fruto, se não permanecer na videira. Eu sou a videira; vós os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não permanecer em mim será lançado fora, como o ramo. Ele secará e hão de ajuntá-lo e lançá-lo ao fogo, e queimar-se-á. Se permanecerdes e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e será feito. Nisto é glorificado meu Pai, para que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos. Como o Pai me ama, assim também eu vos amo. Perseverai no meu amor (Jo 15, 1-9- Edição Ave-Maria, 2003) 

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Comunidade religiosa e amadurecimento pessoal



A comunidade religiosa, pelo fato de ser uma "Schola amoris" (escola do amor), que ajuda a crescer no amor para com Deus e para com os irmãos, torna-se também lugar de crescimento humano. O caminho é exigente, pois implica a renúncia de bens certamente muito apreciáveis, mas não e impossível. Isso o demonstra a multidão de santos e santas e as maravilhas figuradas de religiosos e religiosas que mostraram como a consagração a Jesus Cristo "não se opõe ao verdadeiro progresso da pessoa humana, mas por sua natureza lhe é de grandíssima ajuda".
O caminho para a maturidade humana, premissa para uma vida de irradiação evangélica, é um processo que não conhece limites, porque comporta um contínuo "enriquecimento" não somente dos valores espirituais, mas também dos de ordem psicológica, cultural e social.
As grandes mudanças acontecidas na cultura e nos costumes, orientadas mais para as realidades materiais do que para os valores espirituais, exigem especial atenção a algumas áreas nas quais as pessoas hoje parecem particularmente vulneráveis. 

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Do Eu a Nós




O respeito pela pessoa, recomendado pelo Concílio e pelos documentos, teve positiva influência na práxis comunitária.
Contemporaneamente porém, se difundiu com maior ou menor intensidade, segundo as várias regiões do mundo, também o individualismo, sob as mais diversas formas: a necessidade de protagonismo e a insistência exagerada no próprio bem-estar físico, psíquico e profissional; a preferência pelo trabalho independente e pelo trabalho de prestígio e de nome; a prioridade absoluta dada ás próprias aspirações pessoais e ao próprio projeto individual, sem pensar nos outros e sem referências á comunidade.
Por outro lado, é necessário buscar o justo equilíbrio, nem sempre fácil de alcançar, entre o respeito á pessoa e o bem comum, entre as exigências e necessidades de cada um e as da comunidade, entre os carismas pessoais e o projeto apostólico da comunidade. E isso, afastando-se tanto do individualismo desagregante como do comunitarismo nivelante. A comunidade religiosa é o lugar onde se dá a cotidiana e paciente passagem do "eu" ao "nós", do "meu" empenho ao empenho confiado á comunidade, da busca de "minhas coisas" á busca das "coisas de Cristo".
A comunidade religiosa torna-se, então, o lugar onde se aprende cotidianamente a assumir a mentalidade renovada que permite viver a comunhão fraterna através da riqueza dos diversos dons e, ao mesmo tempo, impele esses dons a convergir para a fraternidade e para a co-responsabilidade no projeto apostólico.

A Vida fraterna em comunidade

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Necessidade da cura interior



Dificilmente alguém é tão bem resolvido que não precise passar por um processo de cura.
Na nossa vida, identificamos várias dificuldades que nos apontam para a necessidade de cura, principalmente nos nossos relacionamentos, sejam eles um namoro, o casamento, uma convivência no trabalho, companheirismo de uma comunidade religiosa ou amigos. São bons exemplos que fazem emergir,  "aparecer" nossas dificuldades de forma mais aberta, indicando a necessidade de cura. Quando descobrimos nossos limites com esse convívio, nossa primeira vontade é escapar, fugir; é doloroso, mas também uma oportunidade única de buscar amadurecimento e investir em uma vida mais autêntica.
Podemos também reconhecer a nossa necessidade de cura interior ao avaliarmos a nossa vida, nossos pensamentos, comportamentos e sentimentos, ou a partir do relato de outras pessoas que dizem ter a mesma dificuldade que temos apresentado.
Você poderá identificar a necessidade de cura respondendo alumas perguntas: Como você se relaciona com as pessoas? Você é reconciliado com as pessoas e com a sua história? Ou guarda mágoas? Como é a sua sexualidade? Como são os seus pensamentos a seu respeito? Você acredita em si mesmo? Você confia nas suas capacidades? Você precisa de reconhecimento em tudo que faz? Tem medo de dizer não? Busca a todo custo ser amado? Tem medo de contato social? Você tem projetos para a sua vida? Você tem medo dentro do esperado ou o seu medo o atrapalha? Você vê de forma pessimista tudo que realiza? Ao relembrar fatos da sua história, sofre? Você encontra alegria na sua vida, mesmo sofrendo? Ou sempre está triste, insatisfeito?
Responda estas perguntas e avalie se tem necessidade de cura interior ou não.


Livro: A cura das minhas memorias; pag;104
João Carlos Medeiros
Maria Luiza  da Silva Medeiros   

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

ORAÇÃO DA ACOLHIDA



"Ó Senhor, que eu te reconheça 
em cada pessoa que encontrar hoje.
Que na minha acolhida o meu 
sorriso exprima um convite, 
a minha atenção revele o 
respeito, a escuta 
se torne um dom, a  
paciência encoraje o diálogo, a 
disponibilidade se transforme
em serviço, o a amizade se
torne esperança, o otimismo
renove a confiança, a 
alegria alimenta a comunhão 
e a fé gere a paz!
Que eu entenda que a pessoa
 mais importante e aquela 
que está diante de mim.
E que a ação mais 
necessária é o amor. 
Amém"

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Uma autoridade espiritual



Se as pessoas consagradas se dedicaram ao total serviço de Deus, a autoridade favorece e sustenta essa sua consagração. Em certo sentido, pode ser vista como "serva dos servos de Deus". Autoridade tem a função primária de construir, junto nas quais se busquem e se ame a Deus antes de tudo" Por isso, é necessário que seja, antes de tudo, pessoa espiritual, convicta da primazia do espiritual, tanto no que concerne á vida pessoal como no que se refere á construção da vida fraterna, consciente como está de que, quanto mais o amor de Deus cresce nos corações, tanto mais os corações se unem entre si.


Seu dever prioritário será a animação espiritual, comunitária e apostólica de sua comunidade.
A vida fraterna em comunidade

quarta-feira, 26 de abril de 2017

O Amor de Cristo



O Amor de Cristo reuniu para se tornarem um só corpo um grande número de discípulos, a fim de que, como ele e graças a ele, no Espírito, pudessem, através dos séculos, responder ao amor do Pai, amando-o "com todo o coração, com toda a alma e com todos as forças" (Dt 6,5) e amando o próximo "como a si mesmos" (cf. Mt 22,39)

Entre esses discípulos, os reunidos nas comunidades religiosas, mulheres e "homens de todas as nações, tribos, povos e línguas" (cf. Ap 7,9), foram e são ainda hoje expressão particularmente eloquentes desse sublime e ilimitado Amor.

Nascidos "não da vontade da carne e do sangue", não de simpatias pessoais ou de motivos humanos, mas "de Deus" (Jo 1,13), de uma vocação divina e de uma divina atração, as comunidades religiosas são um sinal vivo da primazia do Amor a Deus, que opera suas maravilhas, e do amor a DEUS e aos irmãos, como foi manifestado e praticado por Jesus Cristo

A vida Fraterna em Comunidade

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

O Amor de Deus



Palavra de Deus (I Jo 4,8-11)

Quem não ama não conhece Deus: e todo o que ama nasceu de Deus. O amor consiste no seguinte: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele que nos amou por primeiro e nos enviou seu Filho para nos redimir do pecado. Irmãos, se Deus nos amou a tal ponto, também nós devemos amar-nos uns aos outros.

-Palavra da Salvação.

REFLEXÃO

Na vida cristã é importante nossa convicção de que Deus nos quer bem, Deus nos ama profundamente. Enquanto o amor humano nem sempre constrói, o amor de Deus em nós sempre opera e transforma nossa alma com sua graça. Para isso não é preciso grandes obras, mais vale o amor contido. Certa vez Santa Teresinha perguntava a si mesma o que Jesus pensava dela. Sua resposta foi: "Ele não me condenou, por isso em paz, ele é bom, ele é amigo...quantos motivos para eu morrer de gratidão e de amor por ele!" O que Deus quer de nós não é tanto sermos perfeitos nas práticas externas, mas que o amemos totalmente com todo o coração, com todas as nossas forças. Guaarde em você esta certeza: " Deus me ama, sou dele, eu lhe pertenço! Quero amá-lo!"



terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Dias 7 e 8 de Fevereiro


Oração do Papa

Dia 7

O essencial do pecado, da iniquidade, é o repúdio radical de uma liberdade solicitada pelo amor. Mais que atos, a iniquidade é a raiz, uma atitude diante da vida: somos iníquos.

Dia 8

Transformar-se é uma graça; devemos pedi-la. Nosso coração se fecha em seu pecado, endurece e, diante do Deus que não se cansa de perdoar esse coração impaciente, vai aprendendo a ciência humana de ficar cansado de pedir perdão.

Papa Francisco
Sopro de Esperança para um mundo sufocado
Editora Ave Maria
2ª ediçao

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

A liturgia Católica aos Jovens



Apesar dos esforços do Concílio, a liturgia católica permanece engessada e se apresenta aos jovens como maçante e tediosa. Acostumados ao barulho e ao agito dos ambientes juvenis, os jovens ficam estarrecidos diante do ritual silencioso e mimético de nossas celebrações. No geral, as liturgias têm o ritmo de uma assembléia que não aprecia o movimento próprio da juventude nem o deseja.
É difícil admitir, mas a maioria de nossos jovens tolera os ritos litúrgicos em nome da piedade e da obrigação cristã, mas não os saboreia ou aprecia. Então, quando não criam um caminho alternativo dentro da própria Igreja Católica, por meio de algum movimento que lhes ofereça a fé cristã de modo mais apetecível -  ainda que questionável teologicamente - nossos jovens evadem para igrejas neopentecostais ou escolhem manter a fé cristã a seu modo, mas sem vínculos de pertenças a nenhuma instituição.

Vida Pastoral . ano 55. nª 299

Catequese com os Jovens: Desafios e Esperanças





Apesar de algumas conquistas, permanece precária e descuidada a catequese com os jovens. Nossa Juventude ficou á margem da igreja faz muito tempo e, ainda que alguns tentem incrementar movimentos para essa faixa etária, o esforço empreendido não tem dado os resultados desejados. Importa saber se temos acompanhado as necessidades dos jovens e os processos de evolução humana pelos quais eles têm passado. 

Muitos estabelecem uma diferença entre catequese e evangelização. Dizem que evangelização é um processo querigmático, o primeiro anúncio da fé a pessoas que não fizeram ainda a experiência cristã de Deus. A catequese seria mais doutrinária e significaria o aprofundamento do primeiro anúncio. Mas hoje já se entende que a própria catequese é querigmática, apresentando seus conteúdos de modo a aprofundar não um conhecimento, mas uma experiência de Deus. E que todo anúncio querigmático é também catequético,pois não é possível anunciar Jesus a não ser de forma situada, com base na fé que professamos. Por isso, as palavras catequese e evangelização já aparecem juntas, com sentido análogo, em quase todos os documentos mais recentes da Igreja. Neste artigo, esses termos serão usados como sinônimos. Para nós, é catequese toda a ação evangelizadora da Igreja que se empenha em  formar o discípulo para seguir Jesus. Uma tarefa nada fácil  especialmente quando diz respeito aos jovens. 

Solange Maria do Carmo*
João Ferreira Júnior, ofmCap*

domingo, 22 de janeiro de 2017

Oração de Santa Teresinha





Senhor Jesus, vós que conduzistes Santa Teresinha no caminho da santidade, por meio de uma vida simples e edificada em fazer coisas pequenas e com muito amor, dai-me a graça de seguir seus exemplos na prática do bem. A vós recorro, Santa Teresinha, para que alcanceis de Deus a graça da paz de espírito, a paciência e bondade com todos os meus irmãos. De maneira especial vos recomendo (mencionar as pessoas por quem deseja rezar ou pessoas que lhe são difíceis).

Bondosa Santa Teresinha, com docilidade deixastes Jesus guiar vossos passos, ajudai-me também a ter a mesma generosidade em cumprir o que Deus deseja de mim, a fazer sua santa vontade; dai-me forças nas adversidades; paciência nas contrariedades e tribulações; confiança em Deus e o sincero arrependimento de meus pecados. Santa Teresinha, sede minha companheira nesta vida e glória de Jesus. Amém.

Livro- Novena de Santa Teresinha
Editora- Santuário
Pe.Gervásio Fabri dos Anjos, C.Ss.R.

Janeiro





DIA 22


O discípulo reedita, de alguma maneira, o mistério da epifania de Cristo. Pelo testemunho que dá, impõe-se como luz que provoca gozo e, do gozo, á glória. O discípulo é luz. O testemunho do discípulo é a razão de seu contínuo despojo. Há de anunciar, confirmar a fé em seus irmãos. Há de trabalhar para provocar o gozo fecundo no coração. Deus sempre se manifesta a nós nos homens e na glorificação do Pai. É  preciso diminuir para que Ele cresça.

DIA 23

Toda a história da manifestação de Deus, que é história da salvação para nós, alcança sua plenitude em Cristo. Ele é quem vem na plenitude dos tempos. Ele é o "revelador" do Pai. 

DIA 24

Jesus produz assombro em quem o ouve e o vê agir. Tal força para assombrar nasce de seu próprio ser, do fato de ser constituído todo poder do céu e na terra, por isso, ao revelar o ministério de Deus, divide as opiniões segundo o coração dos homens. 

Livro- Sopro de Esperança para um mundo sufocado
Editora- Ave Maria
Jorge M.Bergoglio
Papa Francisco.