quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Jesus funda a Comunidade dos Santos- Comunhão dos Santos

Jesus funda a comunidade dos Santos

Crer na "Santa Igreja Católica" e na "Comunhão dos Santos" é a mesma coisa. A Igreja é a Igreja de Cisto. Todos os que pertencem á Igreja estão em comunhão de fé e de amor com Cristo; recebem tudo dele, especialmente através dos sacramentos: recebem o sacramento do seu Corpo e Sangue, o perdão dos pecados, etc. O Espírito de Cristo, que é dado aos fiéis, derrama o amor de Deus nos seus corações (Rm 5,5). Deste modo, todos os membros da Igreja comungam nas "coisas santas" (cf. CIC 947-948).

"Alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito"..

Extracto da terceira Oração Eucaristia

Mas existe uma outra comunhão: a comunhão entre todos os membros da Igreja, que São Paulo denomina "santos" . A Igreja compreende três estados: nós que ainda estamos a caminhar neste mundo, em peregrinação rumo á santidade e o reino do Pai, onde o veremos face a face. Alguns dos nossos irmãos finados que ainda se purificam, antes de se reunirem aos que já estão na glória de Deus, onde Cristo ressuscitado nos foi preparar um lugar. Quer estejam em um ou em outro destes três estados, "todos quantos são de Cristo, tendo o seu Espírito, congregam-se em uma só Igreja e nele estão unidos entre si" (CIC 954).

Só no interior de uma comunidade o homem pode chegar a ser realmente o que é. Só no seio dessa comunidade, ele pode desenvolver os seus dons, exercer todas as particularidades do seu ser e , deste modo, realizar-se. Sabemos ue a comunidade é vital para nós - e para nós, cristão, essa comunidade é a Igreja.


  • Nesta comunidade, para que fique claro que as coisas não dependem da vontade nem das forças do homem, mas de Deus que é misericordioso (Rm 9,16)., os pequenos são o modelo: Jesus toma nos braços as crianças e diz aos adultos: imitai a sua confiança porque  "se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus" (Mt 18,3). Escolhe para apóstolo pescadores do lago de Tiberíades, "pessoas simples e sem instrução" (At 4,13), e confia-lhes a missão de congregar e dirigir a sua Igreja, sob a orientação do seu Espírito. 
  • Nesta comunidade todos têm uma oportunidade: cada um é acolhido e pode se deixar transformar pelo Espírito: Jesus aceita o convite dos publicanos e come com eles ( Mc 2,15); fala do Reino de Deus a uma mulher estrangeira (Jo 4). Aos pecadores, Diz: Deus vos perdoou, não pequeis mais. E aos ricos: o que dais aos pobres é como se odésseis a mim.
  • Nesta comunidade, os feridos da vida aprendem o que eles têm direito de esperar: Jesus e faz muito próximo deles, curando os doentes e os deficientes; devolvendo a liberdade aos que estão acorrentados pelo mal.
  • Nesta comunidade, a virgem Maria, mãe do Redentor, é também verdadeiramente Mãe de todos os membros da Igreja. Com efeito, ao dar á luz Jesus a cabeça do Corpo, que é a Igreja - cooperou no nascimento do membros deste Corpo, que são os fiéis" (cf CIC 963). Pela sua fé, sua esperança, a sua ardente caridade, ela se tornou para nós, na ordem da graça, nossa Mãe, e o seu papel maternal em relação a nós, é incessante ativo (cf. CIC 968-969).
Nesta comunidade, todos se amparam e rezam uns pelos os outros. Os santos do Céu intercedem pelos da terra. Santa Teresa do Menino Jesus dizia: "Quero passar o meu Céu fazendo o bem sobre a terra " ( último colóquios, 17 de julho) . Também nó rezemos uns pelos outros a fim de sermos ajudados  pelo Espírito santo na nossa vida Cristã. Todas os anos, a Igreja celebra a solenidade de todos os Santos e a memória dos fiéis defuntos (1 e 2 de Novembro) como  festa da comunhão dos Santos.

"Quando Jesus lavou os pés dos discípulos...disse: 'Entendeis o que eu vos fiz? Vós me chamais de Mestre e Senhor; e dizeis bem, porque sou. Se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis levar os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais assim como ei fiz para vós ". 

Evangelho Segundo  São João 13, 12 - 15