sábado, 20 de março de 2010

Cair, Talvez...erguer-se, sempre!!

Em nossa caminhada, precisamos conscientemente orar e vigiar. Isso porque há uma linha muito tênue que separa a virtude do pecado.
Com mais de 5.000 anos de “know how”, o inimigo tem “um pouco mais” de experiência que você e eu. Ele não consegue ler nossos pensamentos, porém após anos estudando nossas ações e reações, fica fácil perceber quando os estímulos que ele provoca estão interferindo na nossa conduta. Assim, ele tenta de todas as formas nos levar a pecar.
Quando nos afastamos da graça e sucumbimos ao pecado, o inimigo busca nos fazer ainda mais miseráveis do que somos, instigando-nos a pecar novamente. Dessa vez, tentando nos fazer duvidar da misericórdia divina, que é capaz de tudo perdoar diante do arrependimento sincero e da real mudança de vida. Sugere pensamentos, nos quais não adianta tentar voltar para Deus, se logo adiante voltaremos a cair. Insinua imagens e sentimentos que, se deles nos apropriarmos, passaremos a pecar também por não nos perdoarmos, descumprindo literalmente a oração do Pai Nosso. Assim, se nos permitirmos tudo isso e não mais amarmos a nós mesmos, que dizer do que sentiremos pelo nosso próximo? Cairia por terra a síntese dos mandamentos da lei de Deus, a saber, “amai ao próximo como a ti mesmo”.
Por outro lado, quando estamos numa fase em que a graça de Deus permite nos mantermos mais distantes do pecado, o inimigo tenta nos fazer pecar pela vanglória. Ou seja, pelo auto-convencimento de que por nossos próprios méritos, certamente sem fundamentado na realidade, somos melhores que nossos irmãos que estão em pecado. Quando caímos nessa cilada, passamos a julgar a nós mesmos e aos outros, prerrogativa que pertence unicamente a Deus. Como o inimigo sabe da gravidade do pecado que representa querer igualar-se a Deus e as conseqüências disso, busca a todo custo nos induzir a esse grave pecado. Conseqüências essas que, diga-se de passagem, o demônio já experimentou pessoalmente.
Por tudo isso, vemos cada vez mais a importância de meditarmos em I Coríntios 10:12: “Aquele, pois, que pensa estar em pé, cuide para que não caia “ e Também em Mateus 11, 28:30, "Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração." Precisamos mergulhar com freqüência na imensidão da misericórdia de Deus, e ao mesmo tempo nos revestirmos da armadura do cristão, tão bem descrita em Efésios 6, 10-20. A caminhada é difícil, bem sabemos, sobretudo se estivermos sozinhos, ou em má companhia. Para prosseguirmos ao lado de Jesus, basta um contrito“sim”. Logo, cair faz parte do percurso. A atitude que se segue à queda, essa sim, é que determinará que espécie de cristão estamos sendo.

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